Hoje, neste segundo domingo de maio, celebramos o Dia das Mães.

É impossível pensarmos neste dia sem falar sobre o machismo no mercado de trabalho, que não emprega mulheres por conta da maternidade e não acolhe as mães e suas demandas. Lembremos das mães-trabalhadoras que têm dupla ou tripla jornada de trabalho: emprego remunerado, tarefas domésticas e cuidados com a família; que enfrentam a falta de divisão das tarefas domésticas por parte dos homens e/ou companheiros; das mães que deixam suas crianças sozinhas para cuidar de outras crianças e levar o sustento para suas casas; das mães que sofrem com a lesbofobia e transfobia; dos preconceitos da maternidade via adoção; da violência obstétrica, entre tantas outras questões. Não podemos esquecer também da maternidade compulsória. A mulher deve ter o direito de decidir sobre seu próprio corpo e destino. 

Cada vez mais precisamos estar atentas(os) ao nosso tempo, com o olhar mais sensível ao que está ao redor e homenagear cotidianamente nossas mães-trabalhadoras com gestos simples e amorosos.

Para nós da Gestão Angela Santana, uma chapa composta majoritariamente por mulheres-mães, esta data emblemática fala bastante sobre a nossa existência, a luta feminista, de classe e gênero. 

Hoje deve ser um dia de alegria e celebração, mas deve servir também para a reflexão coletiva sobre o significado real do que é ser MÃE. Mãe é quem ama e cuida, não apenas quem deu à luz. Por isso, desejamos para todas as nossas mães e filiadas um dia de muito afeto e harmonia.