Hoje, dia 29 de janeiro, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. 

Esta data marca a organização de um ato nacional para o lançamento da campanha “Travesti e Respeito”, realizada em 2004, no Congresso Nacional, em Brasília (DF). 

Para nós do SINASEFE-IFBA/CMS, um sindicato atuante na luta contra todas as formas de opressão, a data representa um importante momento para promover reflexões sobre a cidadania das pessoas trans, travestis, transexuais e não-binárias. Vale lembrar que, em nosso último Congresso Regimental, a Seção Sindical avançou nas discussões sobre gênero e etnia, resultando na criação e incorporação de novas pastas. Hoje temos a coordenação de política para as mulheres e comunidade LGBTQIAPN+, que conta com as contribuições de Laís Andrade (TAE lotada na Reitoria), que se encontra à disposição da categoria e com apoio também do setor jurídico da Seção Sindical.

O mundo todo tem vivido uma escalada fascista. No Brasil, o país que mais mata pessoas trans e travestis, um dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revelou que 122 pessoas trans e travestis foram assinadas no Brasil em 2024, sendo que a maior parte dos crimes ocorreram em espaços públicos e com 'requintes de crueldade' contra jovens, negras e pobres. A vítima mais jovem tinha 15 anos. É necessário que toda sociedade escute pessoas trans e travestis, criem espaços para diálogo e se informem sobre o que tem sido produzido. 

A Antra é uma organização fundamental para pesquisa, mapeamento social, produção científica e até mesmo para orientações de ordens burocráticas. Conheça o site: https://antrabrasil.org/